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MENTALIDADE DE RISCO PARA SEGURANÇA DOS ALIMENTOS

O termo mentalidade de risco foi cunhado durante o processo da revisão da Norma ISO 9001:2015 e deverá ser muito utilizado na gestão da segurança dos alimentos, devido à nova versão da ISO 22000:2018.

Como muitas vezes acontece, no meio técnico, o termo surgiu sem uma definição específica ou oficial. Contudo, tem como significado a ideia de criar uma cultura da antecipação, da prevenção. Nesse sentido, vai de encontro à corrente de cultura de segurança dos alimentos, já em estágio avançado de desenvolvimento pelo GFSI (Global Food Safety Initiative) e muito bem aceita pelos profissionais da área.

Para as empresas de alimentos que desejam então percorrer as trilhas da mentalidade de risco, o desenvolvimento deve acontecer pensando em assuntos versus partes interessadas (no nível interno):

Assuntos (nível macro)

Exemplo

Partes interessadas

Contexto e estratégia organizacional Aumento de produtividade, levando ao plantio de cana transgênica para a produção de açúcar.

Risco: perda de mercado devido aos efeitos em cadeia de alterações de rótulos de produtos dos clientes e incertezas dos estudos de perigos associados.

Presidência

Alta Direção

Gerência

Monitoramento de Pontos críticos de controle (PCC) e Programas de pré-requisitos operacionais (PPRO) Falta de detector de metais reserva.

Risco: interrupção do processo produtivo por até 18 dias devido à quebra do detector de metais.

Equipe de Segurança dos Alimentos

Gestores das áreas industriais

Operação

Verificação dos Programas de Pré-requisitos Desrespeito ao prazo semestral para higienização de caixas d’água, devido às falhas de comunicação entre CQ e produção.

Risco: Não conformidades em auditorias internas e de certificação

Equipe de Segurança dos Alimentos

Gestores das áreas industriais

Operação

Áreas de apoio

Elementos do Sistema de Gestão da Segurança dos Alimentos e suas atualizações Falta de recursos para efetuar a atualização dos Planos APPCC em curto espaço de tempo (por alterações de processo ou lançamento de novos produtos).

Risco: Não conformidades menores e até maiores nas auditorias não anunciadas (FSSC 22000).

Gerência

Equipe de Segurança dos Alimentos

Gestores das áreas industriais

Operação

Áreas de apoio

 

Este é só o começo de um mundo extenso e complexo na qual vem se transformando a gestão da segurança dos alimentos. Muito além das fronteiras das Boas Práticas de Fabricação e dos Planos APPCC.

Tem dúvidas e quer um maior aprofundamento para o assunto? Acesse www.linerconsultoria.com.br e veja como podemos lhe ajudar!

Marcus Vinicius P. Oliveira – palestrante e consultor especialista na área de cultura e gestão da segurança dos alimentos. Diretor da Liner Consultoria. Contato: [email protected]

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