Gestão da Qualidade com Armand Vallin Feigenbaum
Armand Vallin Feigenbaum, conhece esse nome? Pois bem, este é mais um dos gurus da qualidade. Ele começou sua trajetória da qualidade na GE (General Eletric), uma empresa que sempre visou a melhoria, ou seja, o ambiente perfeito para a inovação.
Feigenbaum notou o aumento constante da exigência dos consumidores. Para ele a solução para atender a essas demandas, é envolver toda a equipe no processo de qualidade. Diante disso, ele criou o termo TQC (Total Quality Control/Controle da Qualidade Total).
CONTROLE DA QUALIDADE TOTAL
Primeiramente, a ideia é que todos os setores da empresa têm a responsabilidade de se comprometer e entregar resultados satisfatórios. Afinal, a qualidade depende de um todo, portanto, se qualquer pequeno detalhe sair errado ao longo do processo, todo o restante pode ser prejudicado.
O TQC tem o objetivo de desenvolver equipes mais comprometidas. Isso, claro, depende do entendimento do time sobre a importância de suas funções.
Desta maneira, é fundamental que todos tenham pleno conhecimento sobre o impacto que causam no resultado final. Essa é uma forma de incentivar todos os envolvidos a dar o melhor de si em suas respectivas atividades.
Afinal, quando nos sentimos úteis e importantes, tendemos a nos comprometer muito mais.
CUSTO: QUALIDADE x NÃO QUALIDADE
Outra contribuição importante de Feigenbaum para a qualidade, foi a disseminação da ideia de que custo e qualidade andam juntos. Ou seja, quanto melhor a qualidade, menores serão os gastos.
Por outro lado, a não qualidade contribui para o aumento das despesas.
Em resumo, desenvolver um produto de qualidade e que atenda as expectativas dos clientes é um fator predominante no que se refere aos lucros da empresa, além de ser fundamental para a sobrevivência, posicionamento de mercado e sucesso do negócio.
VAMOS SOBRE QUALIDADE REFLETIR JUNTOS?
– Custos da Qualidade
Está relacionado ao investimento no treinamento e desenvolvimento da equipe, qualidade dos processos e no resultado final.
É claro que a qualidade requer um investimento. Entretanto, quanto melhor a qualidade, menores são os riscos da ocorrência de falhas, defeitos, não conformidades, dentre outras eventualidades, certo?
Além disso, é necessário investir no constante aprimoramento, até porque, qualidade não é um conceito estático, mas sim algo que precisa estar em constante evolução.
Logo, a definição de qualidade se transforma à medida que ocorrem mudanças, como por exemplo, o surgimento de novas tecnologias, e o mais importante, à medida que as necessidades e desejos do consumidor mudam.
Nesse sentido, para estar sempre preparado para lidar com possíveis mudanças e contratempos, é necessário rever os processos e gerar relatórios de desempenho periodicamente, identificando, assim, possíveis pontos de melhoria.
– Custos da não Qualidade
A não qualidade gera retrabalhos, e como diz o ditado “tempo é dinheiro”. Portanto, podemos afirmar que a sua falta gera também o aumento de custos.
Além disso, aumenta consideravelmente a ocorrência de falhas e erros ao longo dos processos, causando impacto direto na qualidade final do produto.
Sabe o que significa entregar ao cliente um produto que não atenda às expectativas? Queda na receita de empresa, além de custos relacionados a devolução e/ou troca de produto e serviços que precisam ser refeitos.
Nesse ínterim, podemos afirmar é que o pior de tudo é que esses clientes que passam por essas experiencias, provavelmente não voltam a fazer negócio com você e ainda podem denegrir a imagem da empresa, afastando outros potenciais clientes.
Ou seja, fazer tudo certo desde o princípio necessita de investimento, mas os custos da não qualidade são, notavelmente, muito maiores.
E aí, o que você acha das contribuições deste famoso guru da qualidade para o SGQ?
“Qualidade é um conjunto de características do produto ou serviço em uso, as quais satisfazem as expectativas do cliente” -Armand V. Feigenbaum
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