Imagine esta cena: é o começo de 2026. Uma grande empresa de alimentos, conhecida por sua tradição e confiança, de repente se vê no meio de uma crise enorme.
Notícias de produtos contaminados se espalham, itens são retirados das prateleiras às pressas, consumidores ficam com medo e, o pior, há relatos de pessoas doentes.
A manchete é clara e assustadora:
“Empresa Famosa em Crise: Falhas no Controle de Segurança Causam Escândalo Nacional”.
Em poucas horas, anos de boa reputação desaparecem. O valor da empresa cai e os investidores se afastam. E a pergunta que todos no setor fazem é: quem será o próximo?
Isso não é um roteiro de ficção. É uma realidade cada vez mais próxima para empresas que ainda tratam a segurança dos alimentos e a gestão da qualidade como algo secundário. Achar que “isso não vai acontecer aqui” é um erro que a indústria não pode mais cometer.
Em 2025, a diferença entre o sucesso e o fracasso ficou ainda mais estreita.
A conformidade não é só uma regra: é a base para a sobrevivência e credibilidade da empresa.
Escândalos que marcaram e destruíram
A história recente da indústria de alimentos está cheia de exemplos de como falhas de controle podem virar crises gigantes.
Casos que não só geraram prejuízos milionários, mas destruíram a confiança dos clientes e resultaram em sérios problemas de saúde.
Em 2025, já vimos situações que acendem um alerta vermelho:
- MP determina paralisação de indústria alimentícia (Agosto/2025): em um caso grave, o Ministério Público precisou intervir e suspender a produção e a venda de produtos impróprios. A reputação da empresa desabou.
- ANVISA determinou recall de vários produtos:
- Polpa de morango (De Marchi): recolhida por conter matérias estranhas.
- Azeite extra virgem (Vale dos Vinhedos): suspenso por origem irregular e falha nos testes.
- Champignon em conserva (Imperador) e Molho de alho (Qualitá): ambos recolhidos por excesso de dióxido de enxofre.
Esses casos mostram uma verdade incômoda: a ameaça é constante e a falha em qualquer etapa pode comprometer toda a operação.
Não é uma questão de “se” um problema vai acontecer, mas “quando” e como sua empresa vai reagir.
Por que a gestão de riscos é a chave?
No setor de alimentos, basta um detalhe ignorado para transformar uma rotina comum em uma crise de grandes proporções. É por isso que a gestão de riscos deixou de ser uma boa prática para se tornar uma obrigação estratégica.
A rastreabilidade completa de lotes pode até ser feita por sistemas de ERP, mas antes disso é o APPCC/HACCP bem estruturado que define onde os perigos estão e como serão controlados. Sem esse alicerce, qualquer outra ferramenta perde força.
Um plano consistente de APPCC/HACCP permite que a indústria saiba com exatidão:
- Quais etapas compõem o processo de produção;
- Quais matérias-primas entram em cada etapa e quais perigos podem estar associados a elas;
- Quais pontos críticos de controle devem ser monitorados;
- Quais ações de verificação garantem que os controles realmente funcionem.
Sem esse mapeamento, um problema pontual como um corpo estranho encontrado em uma linha de produção ou um ingrediente alergênico não declarado pode se transformar em um recall amplo, caro e desnecessário.
Afinal, se a empresa não sabe exatamente onde o risco ocorreu, a única saída é retirar do mercado tudo o que pode estar envolvido, mesmo sem certeza.
Além de evitar perdas financeiras e danos à reputação, a gestão de riscos é também a chave para o cumprimento regulatório. Normas internacionais como ISO 22000, FSSC 22000, BRCGS e legislações como a FSMA (EUA) exigem não apenas que existam controles, mas que sejam documentados, atualizados e auditáveis.
Ou seja, é preciso mostrar evidências claras de que a empresa sabe onde estão seus perigos e como eles são tratados.
No fim, investir em gestão de riscos é investir em previsibilidade: transformar um ambiente vulnerável e reativo em uma operação preparada, organizada e capaz de responder com rapidez e confiança diante de qualquer auditoria, cliente ou crise inesperada.
A diferenciação HDR UP: sua blindagem contra o inesperado
É nesse ponto que o Qualis 22 se destaca. Mais do que um software, oferece um banco de dados para pesquisa de perigos e superfície de contato, além de propagação automática de perigos:
Qualis 22: foca na criação, atualização e automação dos planos APPCC, estruturando etapas, perigos e controles de forma clara.
Com isso, ele transforma os processos em uma gestão integrada, confiável e auditável, reduzindo riscos e dando segurança para que a indústria foque no crescimento.
A grande questão não é se sua empresa vai enfrentar uma crise, mas se estará preparada para evitá-la ou, no mínimo, reagir de forma rápida e controlada.
E, o mais importante, oferecemos um suporte especializado que vai além da tecnologia, com consultores que entendem profundamente os desafios da indústria alimentícia.
Empresas que ainda insistem em gerenciar seus planos APPCC em planilhas estão, sem perceber, na fila para o próximo escândalo.
No Excel, os planos costumam ser feitos por processo, de forma genérica e pouco detalhada. Isso abre espaço para falhas, perigos não identificados e auditorias repletas de apontamentos.
Já o Qualis 22 traz um olhar diferente: cada plano é estruturado por produto, com detalhamento completo de etapas, matérias-primas e perigos específicos. O resultado é uma gestão de riscos muito mais clara, preventiva e confiável.
Se no Excel os erros ficam escondidos até virar manchete, no Qualis 22 cada detalhe é visível, controlado e pronto para ser apresentado em uma auditoria.
A diferença entre estar no noticiário pelos motivos errados e ser referência em segurança alimentar pode estar na ferramenta que você escolhe hoje.
E aí, sua empresa está pronta para 2026? Ou vai arriscar ser a próxima manchete negativa do setor?
👉Quer ver o Qualis 22 funcionando na prática?
Solicite uma demonstração gratuita com nossos especialistas.
👉 Cadastre-se na nossa newsletter: